Ano da VRC


Celebração e Confraternização da VRC – Regional Cuiabá/MT

 “O segredo da vida consagrada está na fidelidade e na perseverança”. Esta é a afirmação do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Pedro Brito Guimarães, na mensagem por ocasião do dia da Vida Religiosa Consagrada (terceiro domingo do mês vocacional) em todo o Brasil.
Nossa celebração da CRB Regional Cuiabá/MT, aconteceu na Capela das Irmãs do Instituto do Bom Jesus, nesse dia, entre todas as presentes, 3 Congregações foram convidadas a testemunhar com alegria festas especiais que celebraram recentemente: A Canonização da fundadora da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Conceição de Castres, Ir. Jeanne Emilie de Villeneuve, conhecida por todas como “Irmãs Azuis”; a Beatificação da Cofundadora das Irmãs Scalabrinianas, Madre Assunta Marchetti, e o Jubileu de ouro de Vida Consagrada - Ir. Magdalenna Herrmann da Polônia para uma doação exclusiva na Igreja na Congregação das Irmãs Ursulinas CJA. Louvemos a Deus pela vida de Ir. Magdalena que celebra neste ano 50 anos de Vida Consagrada e 40 anos de missão no Brasil.
Com todos esses gestos e sinais do amor de Deus por nós, louvemos e agradecemos, neste ano dedicado a Vida Consagrada.
A confraternização continuou com o almoço, jogamos, cantamos e nos divertimos muito nesse dia de Graça. Ir. Carolina de França, mscs e Ir. Zita Morandi, mscs.


TESTEMUNHO VOCACIONAL E MISSIONÁRIO DE 
IR. ANA PAULA ROCHA

Sou Irmã Ana Paula F. da Rocha, natural de Icaraíma, PR, Brasil. Quando criança, fiz minha primeira experiência migratória a Ji-Paraná, RO. Sou filha de Antônio e Ana, irmã de 4 irmãos, tia de 7 sobrinhos e concidadã do mundo. Desde criança, sentia uma forte atração pela vida consagrada missionária e através dos meus pais, recebi a formação cristã e a inserção a uma comunidade eclesial. Aos 14 anos, ao receber o sacramento da Crisma, sentia que confirmava na minha história a vocação a vida consagrada. Era como se Deus tocasse a minha história fazendo experimentar o seu amor e me chamava a anunciar esta experiência profunda. Com ajuda de Padre Alceu Bernardi, cs, ingressei com as Irmãs Scalabrinianas naquele mesmo ano em Ji-Paraná/RO.
Respondi sim a um amor invisível, a um mistério profundo, sem saber o que me esperava, mas confiava que aquele Deus que havia chamado me colocava em seu caminho. Esta confiança me orienta nestes 24 anos de itinerário formativo e 18 anos vividos como consagrada. Sou grata a Congregação que sempre me ofereceu oportunidades de consolidar esta vocação dando-me oportunidades de formar-me como pessoa, filha de Deus, mulher consagrada e agente de missão.
Exerci várias missões como: estudante, atividades paroquias, missão direta com os migrantes nas periferias, nas usinas, em centros de acolhimento, nas atividades da Pastoral da Juventude em paróquias e dioceses, na participação em governo provincial, na formação das jovens na etapa do noviciado e atualmente na coordenação do projeto congregacional do juniorato. Entre muitas oportunidades formativas, destaco também os momentos mais difíceis, de crises profundas, de limites físicos, de impotência na missão, de incompreensão da própria vocação. Porém, tenho sempre experimentado uma serenidade interna e confirmação de que Deus fala através da minha fragilidade humana.
Vivo esta vida com muita simplicidade, humildade e dedicação.  Procuro não fazer um caminho sozinho, mas permitindo ter um guia que me ajuda a acolher na Palavra diária um caminho espiritual capaz de resignificar cada experiência que vivo. Não acredito que podemos responder a um chamado de seguir uma pessoa sem manter um relacionamento com ela. Esta pessoa é Jesus Cristo, para mim, meu compromisso mais importante. Diante da vida, das relações, das decisões e da missão é nos ensinamentos de Jesus que encontro luz. Às vezes penso: pode me faltar tudo, mas que não me falte Jesus Cristo, seu pão cotidiano através da Palavra e da Eucaristia.
Desde o início da formação, aprendi que a vida comunitária é um sinal da Trindade na história. Sendo Deus uma comunhão de pessoas, assim deveria também viver na relação com a minha coirmã.  Outro ensinamento que a vida comunitária é o primeiro apostolado de uma consagrada, isto é, na beleza e nos limites da minha irmã que se realiza o ensinamento e o estilo de vida de Jesus. É ele o mestre e o modelo, faço parte da comunidade, mas não sou o centro da vida e das decisões desta vida comum.  Assim também é com o povo na missão, e na comunidade eclesial, que a consagrada vive o seu chamado e o povo é aquele que forma uma consagrada. O meu empenho de viver a radicalidade da consagração no compromisso comunitário e apostólico se tornam para os outros uma apresentação vivente daquilo que é a Igreja, na intenção do mestre e Senhor.
Para mim o segredo de não deixar morrer uma vocação é não reservar nada para si, sobretudo, quando sentimos que o óleo está se consumindo. Quanto mais sou capaz de doar, mais recebo em graças. Com sentimento de gratidão, vivo as palavras do Papa Francisco neste ano dedicado a Vida Consagrada “olhar com gratidão o passado, viver o presente com paixão e abraçar com esperança o futuro”.

Concretamente, agradeço de estar em Roma e participar de muitas iniciativas deste ano, por outro, seria estimulante dar espaço a nós mesmos de buscar muitas iniciativas novas com percursos e modalidades que deram vida a muitas novas formas de viver a vida consagrada no mundo para ajudar-nos a sair das lamentações estéreis e vazias, dando espaço para reconhecer as tentativas que podem oferecer novas perspectivas e nos tornarmos atrativas para aqueles que querem colocar a própria vida para o Reino. Este seria o meu e nosso maior testemunho neste ano de vida consagrada. Deo Gratias! Ir. Ana Paula Rocha, mscs. Acilia, Rm, Itália.
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Ir. Ester Chini, mulher de grande espírito missionário, pioneira das Scalabrinianas no Centro-Oeste.

Procuro viver bem minha Consagração Religiosa. Buscando fazer minha missão dentro da comunidade e sendo presença para minhas coirmãs. Tento viver mais o convívio e a oração como missão concreta Scalabriniana.
Meu caminho espiritual colabora no meu agir e no meu ser a participação nos sacramentos, principalmente a Eucaristia diária, confissão e a oração pessoal me ajuda a ter consciência de que necessito fazer de minha consagração religiosa um modo de viver para Deus e isso me da força para viver melhor meu dia a dia, mesmo na dor e nos desafios.

Busco aprofundar a vivencia comunitária na relação com outros membros da comunidade e na missão de cada dia, amando e vivendo o bem querer com as irmãs de minha comunidade auxiliando nos trabalho internos com alegria e desenvolvendo minha missão junto a comunidade e com as irmãs em tratamento de saúde. Procuro estar bem com todas para poder estar bem comigo mesma. Hoje vivo a missionariedade na vida de oração, rezo pelas nossas irmãs que estão na missão. Ir. Ester Chini, mscs.



Ir. Adelina Lora, mulher da simplicidade



Vivo minha Consagração Religiosa com consciência de vivê-la bem e concreta. Na situação e diante de minha cadeira de rodas, estou contente em fazer minha missão com a oração para todos os que estão necessitando. Coloco sentido de consagração na dor e na oração.
Tenho consciência que eu faço o melhor que eu posso fazer. Participo das celebrações na TV de Aparecida, vivo as reflexões, mesmo na dor e na desolação diante da doença. Minha alegria é ter e fazer parte da Vida e do Copo de Jesus todos os dias. Na confissão busco melhorar para auxiliar quem comigo está no dia a dia.
Busco aprofundar o modo de vivencia comunitária na relação com outros membros da comunidade e na missão, através da leitura, orações pessoais, conversa e procuro compreender as situações que me rodeiam, aceitando minha condição no momento. No meu agir com orações e sacrifícios. Ir. Adelina Lora, mscs.



Quem conheceu Ir. Júlia não pode deixar de ler seu breve relato de VRC.

Tento viver a experiência de Deus no dia a dia.
Sempre procuro ser audaciosa, criativa na vida do meu ser e agir como missionária Scalabriniana.
O meu modo de vivência comunitária e missão procuro me inspirar nos documentos da Igreja e da Palavra de Deus.

Sempre me instruindo nos documentos fontais, que me trazem clareza para a vida religiosa. Ir. Julia Villa, mscs.



Ir. Irma Caser, grande espírito Missionário!

Sou agradecida ao Pai do céu, por ter voltado seu olhar e ter-me chamado à vida Religiosa Scalabriniana.
De inicio, foi até fácil, percebo, hoje, que caminhar seguindo Jesus, muitíssimas vezes, não consigo, vagueio muito na teoria.
A Palavra de Deus é o que me impele, questiona, orienta a minha vida, no dia a dia.
Procuro sempre, que tomo consciência da Palavra de Deus, acolher, relacionar-me melhor, perdoar, em síntese: ver Jesus e tratar o outro como Jesus faria. Sinto-me longe deste lindo ideal.

Estou convencida de que a minha, a nossa consagração religiosa só pode prosseguir, valorizando e  revendo a Palavra de Deus, escutando-a colocando-a na vivência. Mas eu tenho um longo caminho a percorrer. Ir. Irma Caser, mscs.











“DEUS ME FEZ CAPAZ DE AMAR COMO ELE AMA.”
Foi com imensa alegria e entusiasmo que me coloquei à disposição para vivenciar este momento de Formação Permanente Congregacional.
O objetivo do curso foi, “Renovar e fortalecer a identidade da Irmã MSCS através do conhecimento das fontes Congregacionais e o aprofundamento da Espiritualidade Scalabriniana, para que ela possa responder com alegria e fidelidade criativa às exigências do serviço evangélico e missionário aos migrantes”.
Os conteúdos estudados me proporcionaram um aprofundamento e consequentemente um novo aprendizado, o qual me impulsiona para ser e estar a serviço com o outro, a outra, o migrante...
Aliada ao conteúdo fiz-me peregrina para conhecer os lugares por onde o fundador Beato João Batista Scalabrini, a Beata Madre Assunta Marchetti, o Servo de Deus Padre José Marchetti e  o Patrono São Carlos Borromeo, viveram e sedimentaram sua fé no Deus da vida, peregrino com aqueles que partiam na ESPERANÇA.
 Foi maravilhoso descobrir a simplicidade, humildade e total entrega a Deus como missionários corajosos que usaram todo o seu potencial criativo, para responder adequadamente às necessidades de sua época. Homens e mulher de vida de oração profunda e encarnada na realidade cotidiana que os levaram para outras margens. São modelos singelos, para mim, diante dos grandes desafios da migração hoje.
O retiro foi uma benção e confirmação de que a alegria é a marca da missionária scalabriniana, porque Deus nos amou e chamou para um encontro de amor com Ele, que faz brotar do coração o desejo de estar sempre aberta ao projeto de Deus. 
“Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não volvem sem ter regado a terra, sem a ter fecundado e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão. Is. 55,10-11”.
Devo salientar que a nossa convivência grupal foi de acolhida, respeito, comunhão e partilha; rezamos, choramos e, sobretudo nos alegramos juntas... Foi realmente um verdadeiro laboratório de fortalecimento da vida comunitária, vocação e consagração!
Sei que tudo que vivi no Curso de formação, ajuda-me a ser uma mulher, consagrada, scalabriniana seguindo os passos de Jesus peregrino: Na escuta no sim, eis-me aqui, na acolhida e ações concreta em favor do outro, dos migrantes...
Minha gratidão a Deus por este presente, bem como a colaboração das coirmãs da Província Maria Mãe dos Migrantes e a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas!

Concluo entoando este canto:“Andiamo com gioia ad annunciare al mondo/El nuovo cammino dell’umanitá/I popoli uniti in uma sola famiglia/E’il sogno di Dio, non si fermerà/E’il regno di Dio, che in noi vive già.” Ir. Maria Divina F. de Oliveira, mscs.


OS CAMINHOS DA FORMAÇÃO PERMANENTE

No dia 18 de Abril de 2015, parti de Manaus-AM, rumo à Itália para o curso de formação permanente, me surpreendeu a acolhida, abraços e hospitalidade completa da Irma Neusa de Fátima Mariano, Superiora Geral, das Irmãs Conselheiras e da Comunidade: esta é a nossa casa! Na capela tivemos um momento de oração, acolhida oficial e orientações práticas sobre os dias de Peregrinação em Roma.

Tudo parte de uma criatividade, com a bandeira do Centenário Congregacional hasteada a meio pau, nas mãos, Ir. Etra Modica, coordenadora do Curso nos guiou durante uma semana de peregrinação entre o Vaticano, Roma, Gruta Frasassi e Assis. O ritmo foi (velloci, velloci). Visitamos diversas igrejas e museus, rezamos na Igreja onde está a relíquia do coração de São Carlos e conhecemos a comunidade de Vila Alba e a Comunidade do Juniorato Congregacional em Acilia, onde vivenciamos momentos de partilha e confraternização. Participamos da audiência e do Ângelus com o Papa Francisco na Praça São Pedro.
Em Piacenza, no dia 29 de abril, fomos acolhidas com muito carinho e solicitude por Ir. Milva Cavo, Superiora Provincial e Conselheiras da Província São José e pelas Irmãs da Comunidade Madre Lúcia.

Quanta alegria, mesmo depois de seis anos recebendo as irmãs para o curso de formação permanente, cada grupo é especial, no primeiro momento causou-me um estranhamento, mas logo depois percebi a essência de ser scalabrinianas, conviver com a diversidade. A abertura do Curso teve início com a Celebração Eucarística, no dia 1º de Maio, da qual foi nos reforçado o objetivo: Renovar e reforçar a Identidade da Irmã MSCS através do conhecimento das fontes congregacionais e aprofundamento da espiritualidade scalabriniana para assim responder com alegria e fidelidade criativa às exigências do serviço evangélico e missionário aos migrantes.

Passo a passo, fomos nos entrosando, realizando atividades diversas em grupos, conhecendo os lugares históricos da Congregação, como o Duomo de Piacenza, o Museu das Irmãs MSCS, Comunidade e Noviciado de Casaliggio e o Santuário Mariano de Rivergaro, onde o Beato Scalabrini fez sua última homilia. Foram diversos temas, diversos assessores (as), cada um deixou seus questionamentos pra nós, vivemos momentos de partilha da missão, de lazer, tudo nos enriqueceu. O clima sempre foi agradável, o colorido das flores, tudo esteve ao nosso favor, o tempo foi precioso, em tudo vi as mãos de Deus. Já não há tempo para instalação.

O tempo da humanidade é de transição, êxodo, caminho, peregrinação. Continuamos estudo e peregrinação com destino ao Monte Pena, Milano, Fino Mornasco, Como, Monte Varalo, Arona e Ilhas Borromeas. Ficamos encantadas com tantas e grandes maravilhas, onde passaram nosso Fundador e cofundadores, isso nos enriqueceu espiritualmente. Nossa! Como todos os assessores (as) nos provocaram, foi um patrimônio espiritual este curso, graças a Deus podemos ser e fazer diferente!
Nos Exercícios Espirituais, a Palavra de Deus me tocou profundamente e mexeu com minha vida, como é bom deixar Cristo falar em Nós. Foi um tempo de confronto e renovação, difícil de descrever. Nos últimos dias sentia-me leve, cantarolando o amor e a harmonia do SER. Depois a presença do Governo Geral, a peregrinação ao Santuário de Caravaggio, a Festa do Beato João Batista Scalabrini, a revelação da amiga secreta, os agradecimentos, as irmãs da comunidade, a Ir. Etra foi muita emoção e assim concluímos uma etapa do curso, pois seus ensinamentos virão sempre ecoando em nossos corações. E finalmente, ciao, e grazie a tutti! Ir. Valdiza Carvalho Santos, mscs.






Formadores e FormadorAs participam, em Roma, do Congresso Internacional de 8 a 11 de abril - 2015.

“Que o Filho de Deus já formado em você cresça para se tornar grande. Ele será para você um sorriso, uma exultação, uma plenitude da alegria que ninguém lhe poderá tirar”. (Isaac de Stella)

Na celebração do Ano da Vida Consagrada, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de vida Apostólica, presidida pelo Cardeal João Braz de Aviz, reuniu em Roma cerca de 1.260 formadores e formadoras, na sua variedade de carisma, cultura e língua para refletir sobre os fundamentos da identidade da vida consagrada na Igreja e no mundo e sobre as exigências formativas em contextos contemporâneos.

A Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas marcou presença com a participação das Irmãs: Etra Modica (Itália), Animadora Geral da Formação; Therèse Mushiya Mwamba (África), Conselheira e Mestra das Noviças-Província São José; Vijaya Stella John Joseph (Índia) juniorista a Roma; Maria Grace Mirabel (Filipinas), Pastoral Vocacional, ambas Província Nossa Senhora de Fátima; Ana Paula F. da Rocha (Brasil), Responsável do Juniorato Congregacional, Acilia/Roma.

O encontro teve o seguinte tema: Formados à vida consagrada no coração da Igreja e do Mundo. O lema: Viver em Cristo segundo a forma de vida do Evangelho. O Congresso iniciou com a vigília de oração conduzida pelo cardeal José Rodriguez Carballo (OFM), secretário da Congregação. Dividido em cinco sessões de palestras e um seminário, o encontro abordou os aspectos da missão dos consagrados, à luz de passagens bíblicas, em um mundo cada vez mais indiferente ao Evangelho. Os formadores eram divididos em pequenos grupos linguísticos, ao redor de uma mesa, favorecendo a troca de experiências e a dinâmica de pequenas comunidades, assim denominados pelos moderadores do Congresso: Padre Amedeo Cencini e Irmã Iolanda Kafka.

O Congresso desenvolveu em forma orante, pois as liturgias eram bem dinamizadas durante a jornada e, sobretudo, a acolhida da Palavra através da leitura orante conduzida pela Irmã Nuria C.Benages e Pe.Gargano Innocenzo. A escuta orante da Palavra é fundamental para a missão do formador e da formadora na missão de formar-se e “formar” segundo a forma de vida do Evangelho, para serem homens e mulheres realmente livres; amadurecer a própria identidade para poder dialogar com todas as culturas e se tornar, no hoje dos fluxos migratórios, sinal profético de acolhimento e de comunhão.
As conferências desenvolvidas no congresso insistiram muito na importância da formação continuada, da formação dos formadores e o discernimento das motivações vocacionais dos candidatos e candidatas à vida consagrada.  O congresso serviu para tomar consciência do dom de ser formadora, pois nem sempre é fácil ver a formação e o ministério de formadores como um dom gratuito de Deus na evangelização de nossa humanidade.

No congresso tivemos a oportunidade de encontrar em audiência o Papa Francisco na Aula Paulo VI o qual ressaltou: “Sejam testemunhos, não somente ‘mestres’. Diante de uma relativa diminuição quantitativa de religiosos no mundo, parece sempre mais urgente a tarefa de uma formação que plasme de verdade no coração dos jovens o coração de Jesus, afim  de que tenham os seus mesmos sentimentos. Não tem crise vocacional onde tem consagrados capazes de transmitir, com o próprio testemunho, a beleza da consagração:  O testemunho é fecundo, se não tem um testemunho, se não tem coerência, não terão vocações. É este testemunho que sois chamados. Este é o vosso ministério, a vossa missão. Não sois somente ‘mestres’, sois sobretudo, testemunhos do seguimento de Cristo no vosso próprio carisma”.
Diante do que ouvi e da minha experiência aumenta a minha convicção de que a formação precisa percorrer este caminho da evangelização do coração, somente assim, seremos formadas com os mesmos sentimentos de Cristo e conscientes de que a formação não são etapas definidas, mas uma tarefa que dura à vida toda.  Portanto, a formação é sempre um convite a amadurecer a docibilitas – literalmente significa: liberdade ou disponibilidade da pessoa em deixar-se instruir-formar; habilidade de aprender a aprender para encontrar-nos como uma pessoa disponível, que se deixa formar sempre, num processo de formação inicial e continuada. Concluo com uma expressão de P.Cencini: “quem não entende que a formação é contínua, vive uma frustração continua”.  Irmã Ana Paula Ferreira da Rocha, mscs. Responsável das Irmãs Junioristas, Acilia, Roma, Abril 2015.


Partilhando a experiência do Congresso Vida Religiosa Consagrada
“Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava no caminho?” (Lc 24, 29). Foi o que cada uma vivenciou ao participar do Congresso da Vida Consagrada, nos dias 7 a 10 de abril, em Aparecida SP, encontrar com a diversidade de congregações, muitas manifestações de compromissos, de acolhida ao amor de Deus. Estavam presentes mais 2.100 religiosas (os) de todo Brasil, refletindo temas centrais para a vida religiosa, acreditando um no outro, na vocação e convocados (as) enviados (as) à missão, na riqueza dos carismas e da intercongregacionalidade.
 A espiritualidade é uma dimensão fundamental do ser humano. Inspirados por Jesus Cristo, somos convidados (as) a refletir e viver uma espiritualidade unida ao Pai e presente na construção do Reino de Deus; a sermos peregrinas vigilantes, místicos militantes profetas de uma Igreja em saída.
A experiência do mistério à mistagogia, nos ajuda refletir o sentido da vida, para que? Dando significado e busca em fazer experiência de Deus, deste mistério, onde se faz presente o Cristo ressuscitado. Aprofundando a mística de olhos abertos, com a vida de quem sabe o porquê, vivencia e reinventa o novo e o como? Isso nos provoca a realizar uma nova experiência.
A partir da esperança para alegria, surgem às oportunidades, possibilidades e perspectivas para Vida Religiosa Consagrada no mundo contemporâneo. Ver com olhar mais positivo os desafios e oportunidade- ver e sentir Deus da vida, mais de perto.
As luzes e esperanças da Vida Religiosa Consagrada na América Latina são confirmadas na alegria, e na perspectiva de sermos enviados (as) em missão junto ao povo que necessita de nossa presença e construir o Reino de Justiça de Fraternidade.
Também, quero partilhar a minha visita a comunidade do noviciado América Latina e Caribe, onde a convivência a e jovialidade marcaram na alegria do encontro e participação. Muito obrigada irmãs: Rozeli, Cristina e Rosa Maria, junto às quatro noviças por essa acolhida, amizade e alegria de sermos da mesma família. Deus abençoe a cada uma, lhe conceda sempre esta abertura ao Espírito e conte com minhas orações pela perseverança e realização do Projeto de Deus em cada uma.  Irmã Rosane Costa Rosa, mscs e Irmã Maria de Ramos Guimarães, mscs.



Nesse Primeiro Domingo do Advento, deu-se a Abertura do Ano da Vida Consagrada. CARTA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO .

Consagradas e consagrados caríssimos! Escrevo-vos como Sucessor de Pedro, a quem o Senhor Jesus confiou a tarefa de confirmar na fé os seus irmãos (cf. Lc 22, 32), e escrevo-vos como vosso irmão, consagrado a Deus como vós. Juntos, damos graças ao Pai, que nos chamou para seguir Jesus na plena adesão ao seu Evangelho e no serviço da Igreja e derramou nos nossos corações o Espírito Santo que nos dá alegria e nos faz dar testemunho ao mundo inteiro do seu amor e da sua misericórdia. Fazendo-me eco do sentir de muitos de vós e da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, por ocasião do quinquagésimo aniversário da Constituição dogmática Lumen gentium sobre a Igreja, que no capítulo VI trata dos religiosos, bem como do Decreto Perfectae caritatis sobre a renovação da vida religiosa, decidi proclamar um Ano da Vida Consagrada. Terá início no dia 30 do corrente mês de Novembro, I Domingo de Advento, e terminará com a festa da Apresentação de Jesus no Templo a 2 de Fevereiro de 2016.
Depois de ter ouvido a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, indiquei como objectivos para este Ano os mesmos que São João Paulo II propusera à Igreja no início do terceiro milénio, retomando, de certa forma, aquilo que já havia indicado na Exortação pós-sinodal Vita consecrata: «Vós não tendes apenas uma história gloriosa para recordar e narrar, mas uma grande história a construir! Olhai para o futuro, para o qual vos projecta o Espírito a fim de realizar convosco ainda coisas maiores» (n. 110).

Os objetivos do Ano da Vida Consagrada -
1. O primeiro objetivo é olhar com gratidão o passado. Cada um dos nossos Institutos provém duma rica história carismática. Nas suas origens, está presente a ação de Deus que, no seu Espírito, chama algumas pessoas para seguirem de perto a Cristo, traduzirem o Evangelho numa forma particular de vida, lerem com os olhos da fé os sinais dos tempos, responderem criativamente às necessidades da Igreja. Depois a experiência dos inícios cresceu e desenvolveu-se, tocando outros membros em novos contextos geográficos e culturais, dando vida a modos novos de implementar o carisma, a novas iniciativas e expressões de caridade apostólica. É como a semente que se torna árvore alargando os seus ramos. Neste Ano, será oportuno que cada família carismática recorde os seus inícios e o seu desenvolvimento histórico, para agradecer a Deus que deste modo ofereceu à Igreja tantos dons que a tornam bela e habilitada para toda a boa obra (cf. Lumen gentium, 12). Repassar a própria história é indispensável para manter viva a identidade e também robustecer a unidade da família e o sentido de pertença dos seus membros. Não se trata de fazer arqueologia nem cultivar inúteis nostalgias, mas de repercorrer o caminho das gerações passadas para nele captar a centelha inspiradora, os ideais, os projetos, os valores que as moveram, a começar dos Fundadores, das Fundadoras e das primeiras comunidades. É uma forma também para se tomar consciência de como foi vivido o carisma ao longo da história, que criatividade desencadeou, que dificuldades teve de enfrentar e como foram superadas. Poder-se-á descobrir incoerências, fruto das fraquezas humanas, e talvez mesmo qualquer esquecimento de alguns aspectos essenciais do carisma. Tudo é instrutivo, tornando-se simultaneamente apelo à conversão. Narrar a própria história é louvar a Deus e agradecer-Lhe por todos os seus dons. De modo particular, agradecemos-Lhe por estes últimos 50 anos após o Concílio Vaticano II, que representou uma «ventania» do Espírito Santo sobre toda a Igreja; graças ao Concílio, de facto, a vida consagrada empreendeu um fecundo caminho de renovação, o qual, com as suas luzes e sombras, foi um tempo de graça, marcado pela presença do Espírito. Que este Ano da Vida Consagrada seja ocasião também para confessar, com humildade e simultaneamente grande confiança em Deus Amor (cf. 1 Jo 4, 8), a própria fragilidade e para a viver como experiência do amor misericordioso do Senhor; ocasião para gritar ao mundo com força e testemunhar com alegria a santidade e a vitalidade presentes na maioria daqueles que foram chamados a seguir Cristo na vida consagrada.

2. Além disso, este Ano chama-nos a viver com paixão o presente. A lembrança agradecida do passado impele-nos, numa escuta atenta daquilo que o Espírito diz hoje à Igreja, a implementar de maneira cada vez mais profunda os aspectos constitutivos da nossa vida consagrada. Desde os inícios do primeiro monaquismo até às «novas comunidades» de hoje, cada forma de vida consagrada nasceu da chamada do Espírito para seguir a Cristo segundo o ensinamento do Evangelho (cf. Perfectae caritatis, 2). Para os Fundadores e as Fundadoras, a regra em absoluto foi o Evangelho; qualquer outra regra pretendia apenas ser expressão do Evangelho e instrumento para o viver em plenitude. O seu ideal era Cristo, aderir inteiramente a Ele podendo dizer com Paulo: «Para mim, viver é Cristo» (Flp 1, 21); os votos tinham sentido apenas para implementar este seu amor apaixonado. A pergunta que somos chamados a pôr neste Ano é se e como nos deixamos, também nós, interpelar pelo Evangelho; se este é verdadeiramente o «vademecum» para a vida de cada dia e para as opções que somos chamados a fazer. Isto é exigente e pede para ser vivido com radicalismo e sinceridade. Não basta lê-lo (e no entanto a leitura e o estudo permanecem de extrema importância), nem basta meditá-lo (e fazemo-lo com alegria todos os dias); Jesus pede-nos para pô-lo em prática, para viver as suas palavras. Jesus – devemos perguntar-nos ainda – é verdadeiramente o primeiro e o único amor, como nos propusemos quando professamos os nossos votos? Só em caso afirmativo, poderemos – como é nosso dever – amar verdadeira e misericordiosamente cada pessoa que encontramos no nosso caminho, porque teremos aprendido d’Ele o que é o amor e como amar: saberemos amar, porque teremos o seu próprio coração. Os nossos Fundadores e Fundadoras sentiram em si mesmos a compaixão que se apoderava de Jesus quando via as multidões como ovelhas extraviadas sem pastor. Tal como Jesus, movido por tal compaixão, comunicou a sua palavra, curou os doentes, deu o pão para comer, ofereceu a sua própria vida, assim também os Fundadores se puseram ao serviço da humanidade, à qual eram enviados pelo Espírito servindo-a dos mais diversos modos: com a intercessão, a pregação do Evangelho, a catequese, a instrução, o serviço aos pobres, aos doentes... A inventiva da caridade não conheceu limites e soube abrir inúmeras estradas para levar o sopro da Evangelho às culturas e aos sectores sociais mais diversos.O Ano da Vida Consagrada questiona-nos sobre a fidelidade à missão que nos foi confiada. Os nossos serviços, as nossas obras, a nossa presença correspondem àquilo que o Espírito pediu aos nossos Fundadores, sendo adequados para encalçar as suas finalidades na sociedade e na Igreja actual? Há algo que devemos mudar? Temos a mesma paixão pelo nosso povo, solidarizamo-nos com ele até ao ponto de partilhar as suas alegrias e sofrimentos, a fim de podermos compreender verdadeiramente as suas necessidades e contribuir com a nossa parte para lhes dar resposta? Como a seu tempo pedia São João Paulo II, «a mesma generosidade e abnegação que impeliram os Fundadores devem levar-vos a vós, seus filhos espirituais, a manter vivos os seus carismas, que continuam – com a mesma força do Espírito que os suscitou – a enriquecer-se e adaptar-se, sem perder o seu carácter genuíno, para se porem ao serviço da Igreja e levarem à plenitude a implantação do seu Reino»[1]. Ao recordar as origens, há que evidenciar mais um componente do projecto de vida consagrada. Os Fundadores e as Fundadoras viviam fascinados pela unidade dos Doze ao redor de Jesus, pela comunhão que caracterizava a primeira comunidade de Jerusalém. Cada um deles, ao dar vida à sua comunidade, pretendeu reproduzir tais modelos evangélicos, formar um só coração e uma só alma, gozar da presença do Senhor (cf. Perfectae caritatis, 15). Viver com paixão o presente significa tornar-se «peritos em comunhão», ou seja, «testemunhas e artífices daquele “projecto de comunhão” que está no vértice da história do homem segundo Deus»[2]. Numa sociedade marcada pelo conflito, a convivência difícil entre culturas diversas, a prepotência sobre os mais fracos, as desigualdades, somos chamados a oferecer um modelo concreto de comunidade que, mediante o reconhecimento da dignidade de cada pessoa e a partilha do dom que cada um é portador, permita viver relações fraternas.  Por isso, sede mulheres e homens de comunhão, marcai presença com coragem onde há disparidades e tensões, e sede sinal credível da presença do Espírito que infunde nos corações a paixão por todos serem um só (cf. Jo 17, 21). Vivei a mística do encontro: a capacidade de ouvir atentamente as outras pessoas; «a capacidade de procurar juntos o caminho, o método»[3], deixando-vos iluminar pelo relacionamento de amor que se verifica entre as três Pessoas divinas (cf. 1 Jo 4, 8) e tomando-o como modelo de toda a relação interpessoal.

3. Abraçar com esperança o futuro é o terceiro objetivo que se pretende neste Ano. Conhecemos as dificuldades que enfrenta a vida consagrada nas suas diversas formas: a diminuição das vocações e o envelhecimento, especialmente no mundo ocidental, os problemas económicos na sequência da grave crise financeira mundial, os desafios da internacionalidade e da globalização, as insídias do relativismo, a marginalização e a irrelevância social... É precisamente nestas incertezas, que partilhamos com muitos dos nossos contemporâneos, que se actua a nossa esperança, fruto da fé no Senhor da história que continua a repetir-nos: «Não terás medo (…), pois Eu estou contigo» (Jr 1, 8).
A esperança de que falamos não se funda sobre números ou sobre as obras, mas sobre Aquele em quem pusemos a nossa confiança (cf. 2 Tm 1, 12) e para quem «nada é impossível» (Lc 1, 37). Esta é a esperança que não desilude e que permitirá à vida consagrada continuar a escrever uma grande história no futuro, para o qual se deve voltar o nosso olhar, cientes de que é para ele que nos impele o Espírito Santo a fim de continuar a fazer, connosco, grandes coisas. Não cedais à tentação dos números e da eficiência, e menos ainda à tentação de confiar nas vossas próprias forças. Com atenta vigilância, perscrutai os horizontes da vossa vida e do momento actual. Repito-vos com Bento XVI: «Não vos unais aos profetas de desventura, que proclamam o fim ou a insensatez da vida consagrada na Igreja dos nossos dias; pelo contrário, revesti-vos de Jesus Cristo e muni-vos das armas da luz – como exorta São Paulo (cf. Rm 13, 11-14) –, permanecendo acordados e vigilantes»[4]. Prossigamos, retomando sempre o nosso caminho com confiança no Senhor. Dirijo-me sobretudo a vós, jovens. Sois o presente, porque viveis já activamente dentro dos vossos Institutos, prestando uma decisiva contribuição com o frescor e a generosidade da vossa opção. Ao mesmo tempo sois o seu futuro, porque em breve sereis chamados a tomar nas vossas mãos a liderança da animação, da formação, do serviço, da missão. Este Ano há-de ver-vos protagonistas no diálogo com a geração que vai à vossa frente; podereis, em comunhão fraterna, enriquecer-vos com a sua experiência e sabedoria e, ao mesmo tempo, repropor-lhe o ideal que conheceu no seu início, oferecer o ímpeto e o frescor do vosso entusiasmo, a fim de elaborardes em conjunto novos modos de viver o Evangelho e respostas cada vez mais adequadas às exigências de testemunho e de anúncio. Fico feliz em saber que ides ter ocasiões para vos encontrardes entre vós, jovens dos diferentes Institutos. Que o encontro se torne caminho habitual de comunhão, de apoio mútuo, de unidade.

As expectativas para o Ano da Vida Consagrada - Que espero eu, em particular, deste Ano de graça da vida consagrada?
1. Que seja sempre verdade aquilo que eu disse uma vez: «Onde estão os religiosos, há alegria». Somos chamados a experimentar e mostrar que Deus é capaz de preencher o nosso coração e fazer-nos felizes sem necessidade de procurar noutro lugar a nossa felicidade, que a autêntica fraternidade vivida nas nossas comunidades alimenta a nossa alegria, que a nossa entrega total ao serviço da Igreja, das famílias, dos jovens, dos idosos, dos pobres nos realiza como pessoas e dá plenitude à nossa vida. Que entre nós não se vejam rostos tristes, pessoas desgostosas e insatisfeitas, porque «um seguimento triste é um triste seguimento». Também nós, como todos os outros homens e mulheres, sentimos dificuldades, noites do espírito, desilusões, doenças, declínio das forças devido à velhice. Mas, nisto mesmo, deveremos encontrar a «perfeita alegria», aprender a reconhecer o rosto de Cristo, que em tudo Se fez semelhante a nós e, consequentemente, sentir a alegria de saber que somos semelhantes a Ele que, por nosso amor, não Se recusou a sofrer a cruz. Numa sociedade que ostenta o culto da eficiência, da saúde, do sucesso e que marginaliza os pobres e exclui os «perdedores», podemos testemunhar, através da nossa vida, a verdade destas palavras da Escritura: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Bem podemos aplicar à vida consagrada aquilo que escrevi na Exortação apostólica Evangelii gaudium, citando uma homilia de Bento XVI: «A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração» (n. 14). É verdade! A vida consagrada não cresce, se organizarmos belas campanhas vocacionais, mas se as jovens e os jovens que nos encontram se sentirem atraídos por nós, se nos virem homens e mulheres felizes! De igual forma, a eficácia apostólica da vida consagrada não depende da eficiência e da força dos seus meios. É a vossa vida que deve falar, uma vida da qual transparece a alegria e a beleza de viver o Evangelho e seguir a Cristo. O que disse aos Movimentos eclesiais, na passada Vigília de Pentecostes, repito-o aqui para vós também: «Fundamentalmente, o valor da Igreja é viver o Evangelho e dar testemunho da nossa fé. A Igreja é sal da terra, é luz do mundo; é chamada a tornar presente na sociedade o fermento do Reino de Deus; e fá-lo, antes de mais nada, por meio do seu testemunho: o testemunho do amor fraterno, da solidariedade, da partilha» (18 de Maio de 2013).

2. Espero que «desperteis o mundo», porque a nota característica da vida consagrada é a profecia. Como disse aos Superiores Gerais, «a radicalidade evangélica não é própria só dos religiosos: é pedida a todos. Mas os religiosos seguem o Senhor de uma maneira especial, de modo profético». Esta é a prioridade que agora se requer: «ser profetas que testemunham como viveu Jesus nesta terra (...). Um religioso não deve jamais renunciar à profecia» (29 de Novembro de 2013). O profeta recebe de Deus a capacidade de perscrutar a história em que vive e interpretar os acontecimentos: é como uma sentinela que vigia durante a noite e sabe quando chega a aurora (cf. Is 21, 11-12). Conhece a Deus e conhece os homens e as mulheres, seus irmãos e irmãs. É capaz de discernimento e também de denunciar o mal do pecado e as injustiças, porque é livre, não deve responder a outros senhores que não seja a Deus, não tem outros interesses além dos de Deus. Habitualmente o profeta está da parte dos pobres e indefesos, porque sabe que o próprio Deus está da parte deles. Deste modo espero que saibais, sem vos perder em vãs «utopias», criar «outros lugares» onde se viva a lógica evangélica do dom, da fraternidade, do acolhimento da diversidade, do amor recíproco. Mosteiros, comunidades, centros de espiritualidade, cidadelas, escolas, hospitais, casas-família e todos aqueles lugares que a caridade e a criatividade carismática fizeram nascer – e ainda farão nascer, com nova criatividade –, devem tornar-se cada vez mais o fermento para uma sociedade inspirada no Evangelho, a «cidade sobre o monte» que manifesta a verdade e a força das palavras de Jesus. Às vezes, como aconteceu com Elias e Jonas, pode vir a tentação de fugir, de subtrair-se ao dever de profeta, porque é demasiado exigente, porque se está cansado, desiludido com os resultados. Mas o profeta sabe que nunca está sozinho. Também a nós, como fez a Jeremias, Deus assegura: «Não terás medo (...), pois Eu estou contigo para te livrar» (Jr 1, 8).

3. Os religiosos e as religiosas, como todas as outras pessoas consagradas, são chamados a ser «peritos em comunhão». Assim, espero que a «espiritualidade da comunhão», indicada por São João Paulo II, se torne realidade e que vós estejais na vanguarda abraçando «o grande desafio que nos espera» neste novo milénio: «fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão»[5]. Estou certo de que, neste Ano, trabalhareis a sério para que o ideal de fraternidade perseguido pelos Fundadores e pelas Fundadoras cresça, nos mais diversos níveis, como que em círculos concêntricos. A comunhão é praticada, antes de mais nada, dentro das respectivas comunidades do Instituto. A este respeito, convido-vos a reler frequentes intervenções minhas onde não me canso de repetir que críticas, bisbilhotices, invejas, ciúmes, antagonismos são comportamentos que não têm direito de habitar nas nossas casas. Mas, posta esta premissa, o caminho da caridade que se abre diante de nós é quase infinito, porque se trata de buscar a aceitação e a solicitude recíprocas, praticar a comunhão dos bens materiais e espirituais, a correção fraterna, o respeito pelas pessoas mais frágeis... É «a “mística” de viver juntos» que faz da nossa vida «uma peregrinação sagrada»[6]. Tendo em conta que as nossas comunidades se tornam cada vez mais internacionais, devemos questionar-nos também sobre o relacionamento entre as pessoas de culturas diferentes. Como consentir a cada um de se exprimir, ser acolhido com os seus dons específicos, tornar-se plenamente co-responsável? Além disso, espero que cresça a comunhão entre os membros dos diferentes Institutos. Não poderia este Ano ser ocasião de sair, com maior coragem, das fronteiras do próprio Instituto para se elaborar em conjunto, a nível local e global, projectos comuns de formação, de evangelização, de intervenções sociais? Poder-se-á assim oferecer, de forma mais eficaz, um real testemunho profético. A comunhão e o encontro entre diferentes carismas e vocações é um caminho de esperança. Ninguém constrói o futuro isolando-se, nem contando apenas com as próprias forças, mas reconhecendo-se na verdade de uma comunhão que sempre se abre ao encontro, ao diálogo, à escuta, à ajuda mútua e nos preserva da doença da auto-referencialidade. Ao mesmo tempo, a vida consagrada é chamada a procurar uma sinergia sincera entre todas as vocações na Igreja, a começar pelos presbíteros e os leigos, a fim de «fazer crescer a espiritualidade da comunhão, primeiro no seu seio e depois na própria comunidade eclesial e para além dos seus confins»[7].

4. Espero ainda de vós o mesmo que peço a todos os membros da Igreja: sair de si mesmo para ir às periferias existenciais. «Ide pelo mundo inteiro» foi a última palavra que Jesus dirigiu aos seus e que continua hoje a dirigir a todos nós (cf. Mc 16, 15). A humanidade inteira aguarda: pessoas que perderam toda a esperança, famílias em dificuldade, crianças abandonadas, jovens a quem está vedado qualquer futuro, doentes e idosos abandonados, ricos saciados de bens mas com o vazio no coração, homens e mulheres à procura do sentido da vida, sedentos do divino... Não vos fecheis em vós mesmos, não vos deixeis asfixiar por pequenas brigas de casa, não fiqueis prisioneiros dos vossos problemas. Estes resolver-se-ão se sairdes para ajudar os outros a resolverem os seus problemas, anunciando-lhes a Boa Nova. Encontrareis a vida dando a vida, a esperança dando esperança, o amor amando.
De vós espero gestos concretos de acolhimento dos refugiados, de solidariedade com os pobres, de criatividade na catequese, no anúncio do Evangelho, na iniciação à vida de oração. Consequentemente almejo a racionalização das estruturas, a reutilização das grandes casas em favor de obras mais cônsonas às exigências atuais da evangelização e da caridade, a adaptação das obras às novas necessidades.

5. Espero que cada forma de vida consagrada se interrogue sobre o que pedem Deus e a humanidade de hoje. Os mosteiros e os grupos de orientação contemplativa poderiam encontrar-se entre si ou conectar-se nos mais variados modos, para trocarem entre si as experiências sobre a vida de oração, o modo como crescer na comunhão com toda a Igreja, como apoiar os cristãos perseguidos, como acolher e acompanhar as pessoas que andam à procura duma vida espiritual mais intensa ou necessitam de um apoio moral ou material. O mesmo poderão fazer os Institutos caritativos, dedicados ao ensino, à promoção da cultura, aqueles que estão lançados no anúncio do Evangelho ou desempenham particulares serviços pastorais, os Institutos Seculares com a sua presença capilar nas estruturas sociais. A inventiva do Espírito gerou modos de vida e obras tão diferentes que não podemos facilmente catalogá-los ou inseri-los em esquemas pré-fabricados. Por isso, não consigo referir cada uma das inúmeras formas carismáticas. Mas, neste Ano, ninguém deveria subtrair-se a um sério controle sobre a sua presença na vida da Igreja e sobre o seu modo de responder às incessantes e novas solicitações que se levantam ao nosso redor, ao clamor dos pobres. Só com esta atenção às necessidades do mundo e na docilidade aos impulsos do Espírito é que este Ano da Vida Consagrada se tornará um autêntico kairòs, um tempo de Deus rico de graças e de transformação.

Os horizontes do Ano da Vida Consagrada
1)Com esta minha carta, além das pessoas consagradas, dirijo-me aos leigos que, com elas, partilham ideais, espírito, missão. Alguns Institutos religiosos possuem uma antiga tradição a tal respeito, outros uma experiência mais recente. Na realidade, à volta de cada família religiosa, bem como das Sociedades de Vida Apostólica e dos próprios Institutos Seculares, está presente uma família maior, a «família carismática», englobando os vários Institutos que se reconhecem no mesmo carisma e sobretudo os cristãos leigos que se sentem chamados, precisamente na sua condição laical, a participar da mesma realidade carismática. Encorajo-vos também a vós, leigos, a viver este Ano da Vida Consagrada como uma graça que pode tornar-vos mais conscientes do dom recebido. Celebrai-o com toda a «família», para crescerdes e responderdes juntos aos apelos do Espírito na sociedade actual. Em determinadas ocasiões, quando os consagrados de vários Institutos se reunirem uns com os outros neste Ano, procurai estar presente também vós como expressão do único dom de Deus, a fim de conhecer as experiências das outras famílias carismáticas, dos outros grupos de leigos e assim vos enriquecerdes e sustentardes mutuamente.

2. O Ano da Vida Consagrada não diz respeito apenas às pessoas consagradas, mas à Igreja inteira. Assim dirijo-me a todo o povo cristão, para que tome cada vez maior consciência do dom que é a presença de tantas consagradas e consagrados, herdeiros de grandes Santos que fizeram a história do cristianismo. Que seria a Igreja sem São Bento e São Basílio, sem Santo Agostinho e São Bernardo, sem São Francisco e São Domingos, sem Santo Inácio de Loyola e Santa Teresa de Ávila, sem Santa Ângela Merícia e São Vicente de Paulo? E a lista tornar-se-ia quase infinita, até São João Bosco, a Beata Teresa de Calcutá. O Beato Paulo VI afirmava: «Sem este sinal concreto, a caridade que anima a Igreja inteira correria o risco de se resfriar, o paradoxo salvífico do Evangelho de se atenuar, o “sal” da fé de se diluir num mundo em fase de secularização» (Evangelica testificatio, 3). Por isso, convido todas as comunidades cristãs a viverem este Ano, procurando antes de mais nada agradecer ao Senhor e, reconhecidas, recordar os dons que foram recebidos, e ainda recebemos, por meio da santidade dos Fundadores e das Fundadoras e da fidelidade de tantos consagrados ao seu próprio carisma. A todos vos convido a estreitar-vos ao redor das pessoas consagradas, rejubilar com elas, partilhar as suas dificuldades, colaborar com elas, na medida do possível, para a prossecução do seu serviço e da sua obra, que são aliás os da Igreja inteira. Fazei-lhes sentir o carinho e o encorajamento de todo o povo cristão. Bendigo o Senhor pela feliz coincidência do Ano da Vida Consagrada com o Sínodo sobre a família. Família e vida consagrada são vocações portadoras de riqueza e graça para todos, espaços de humanização na construção de relações vitais, lugares de evangelização. Podem-se ajudar uma à outra.

3. Com esta minha carta, ouso dirigir-me também às pessoas consagradas e aos membros de fraternidades e comunidades pertencentes a Igrejas de tradição diversa da católica. O monaquismo é um património da Igreja indivisa, bem vivo até agora quer nas Igrejas ortodoxas quer na Igreja católica. Nele bem como nas sucessivas  experiências do tempo em que a Igreja do Ocidente ainda estava unida, se inspiram iniciativas análogas surgidas no âmbito das Comunidades eclesiais da Reforma, tendo estas continuado a gerar no seu seio novas expressões de comunidades fraternas e de serviço. A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica tem em programa iniciativas para fazer encontrar os membros pertencentes a experiências de vida consagrada e fraterna das diversas Igrejas. Encorajo calorosamente estes encontros, para que cresça o conhecimento mútuo, a estima, a cooperação recíproca, de modo que o ecumenismo da vida consagrada sirva de ajuda para o caminho mais amplo rumo à unidade entre todas as Igrejas.

4. Não podemos esquecer também que o fenómeno do monaquismo e doutras expressões de fraternidade religiosa está presente em todas as grandes religiões. Não faltam experiências, mesmo consolidadas, de diálogo inter-monástico da Igreja católica com algumas das grandes tradições religiosas. Faço votos de que o Ano da Vida Consagrada seja ocasião para avaliar o caminho percorrido, sensibilizar as pessoas consagradas neste campo, questionar-nos sobre os novos passos a dar para um conhecimento recíproco cada vez mais profundo e uma colaboração crescente em muitos âmbitos comuns do serviço à vida humana. Caminhar juntos é sempre um enriquecimento e pode abrir caminhos novos nas relações entre povos e culturas que, neste período, aparecem carregadas de dificuldades.


5. Por fim dirijo-me, de modo particular, aos meus irmãos no episcopado. Que este Ano seja uma oportunidade para acolher, cordial e jubilosamente, a vida consagrada como um capital espiritual que contribua para o bem de todo o corpo de Cristo (cf.Lumen gentium, 43) e não só das famílias religiosas. «A vida consagrada é dom feito à Igreja: nasce na Igreja, cresce na Igreja, está totalmente orientada para a Igreja»[8]. Por isso, enquanto dom à Igreja, não é uma realidade isolada ou marginal, mas pertence intimamente a ela, situa-se no próprio coração da Igreja, como elemento decisivo da sua missão, já que exprime a natureza íntima da vocação cristã e a tensão de toda a Igreja-Esposa para a união com o único Esposo; portanto «está inabalavelmente ligada à sua vida e santidade» (Ibid., 44).  Neste contexto, convido-vos, a vós Pastores das Igrejas particulares, a uma especial solicitude em promover nas vossas comunidades os diferentes carismas, tanto os históricos como os novos carismas, apoiando, animando, ajudando no discernimento, acompanhando com ternura e amor as situações de sofrimento e fraqueza em que se possam encontrar alguns consagrados, e sobretudo esclarecendo com o vosso ensino o povo de Deus sobre o valor da vida consagrada, de modo a fazer resplandecer a sua beleza e santidade na Igreja.  A Maria, Virgem da escuta e da contemplação, primeira discípula do seu amado Filho, confio este Ano da Vida Consagrada. Para Ela, filha predileta do Pai e revestida de todos os dons da graça, olhamos como modelo insuperável de seguimento no amor a Deus e no serviço do próximo. Agradecido desde já, com todos vós, pelos dons de graça e de luz com que o Senhor quiser enriquecer-nos, acompanho-vos a todos com a Bênção Apostólica. Vaticano, 21 de Novembro – Festa da Apresentação de Maria do ano 2014.  Francisco



Curso de Teologia Pastoral
                                                                               Irmãs Lediomara e Edilene( junioristas 3ºano)
“Pegue sua Bíblia e a sua veste, tem lugar para todo mundo.
A Amazônia é fonte de vida, acolhe a todos/as em seu coração.”
(Pe. Faustino – Rumo ao 12º Intereclesial)
Acreditamos que a fé no Deus que nos chamou para o serviço ao Reino, e que se revela no rosto do pobre é o que nos sustenta na missão e na vocação por nós assumida. Para que tal fé cresça, alimentada pelo Evangelho, e esclarecida pelos questionamentos de nossa reflexão frente nossa prática cotidiana, tivemos a oportunidade de, durante três semanas aprofundarmos alguns elementos fundamentais de nossa fé no Curso Teológico Pastoral, em Porto Velho – RO. Na primeira semana, crescemos na compreensão da Bíblia, com o estudo da formação do povo de Israel, do Pentateuco e dos livros históricos, assessorados por Maristela Tezza (Verbo Estudos Bíblicos – SP). Na semana seguinte, Introdução a Teologia, com o professor Edeney B. Salvador (Faculdade Dom Bosco - Manaus/AM). A última semana de estudos proporcionou o aprofundamento das disciplinas Trindade e Cristologia, com o professor Otacílio Leite (Faculdade São Lucas e Faculdade Católica de Rondônia – Porto Velho/RO).Juntamente com o estudo, o tempo foi também de convivência, proporcionada com as celebrações: renovação dos votos de nosso irmão João Paulo Larañaga (Marista); 25 anos de consagração do Ir. Sadi Cella (Marista); 98 anos da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas; 12 anos de profissão da Ir. Ida dos Santos Faria (CF); noite cultural e passeio do grupo no sítio das irmãs.Tivemos a alegria de conviver com irmãos e irmãs (junioristas e aspirantes) de diferentes lugares da Amazônia e do Brasil, e de diferentes congregações: Servas de Maria Reparadora, Scalabrinianas, Catequistas Franciscanas (Pama e PSTMJ), Irmãos Maristas, e também leigos do Projeto Padre Ezequiel, de Ji-Paraná. O espaço do curso - casa das Irmãs Catequistas Franciscanas – proporcionou um espaço de acolhida, de encontro, oração e convivência, partilha e muito estudo!
Como grupo, agradecemos Ir. Maria Poffo e Ir. Sadi Cella, novos coordenadores do curso, por sua presença integral, dedicação e apoio ao longo dessas três semanas. E estendemos também nosso agradecimento ao Ir. João Gutemberg, Ir. Miriam Spezia e Ir. Adriana Bello, que coordenaram o curso com muito carinho e intensidade até então.

PROFUNDAMENTE AGRADECIDAS

Nós Irmãs Jandira Dametto e Zita Morandi, que participamos do Curso Congregacional de Formação Permanente, na Itália, abril e maio deste ano, queremos dizer que, estamos profundamente agradecidas e sensibilizadas pelo que os olhos viram e o coração sentiu e experienciou, desde a chegada em Roma, com a calorosa acolhida do governo geral e demais irmãs das comunidades. As emoções foram tomando conta de nossos corações pelo que vivenciamos na permanência em Roma.
Seguimos a peregrinação à Piacenza, tudo era “emocionante” e as expectativas aumentavam. O encontro com as Irmãs da casa Provincial, Ir. Lina Guzzo, conselho e irmãs das comunidades, pela calorosa e fraterna acolhida e acompanhamento durante o curso todo, às quais somos muito agradecidas. O mesmo dizemos da Irmã Analita Candaten, coordenadora do curso: 10 com K!   O estudo e reflexão dos temas foi acompanhado  com peregrinações para os montes e vales, onde nosso Fundador, co-fundadores, nosso Padroeiro e os migrantes deixaram marcas carismáticas na sua caminhada missionária e ministerial. Essa experiência do‘”vinde e vede”, unindo estudo e prática, nunca esqueceremos. Hoje essa missão.... está confiada a nós!
Dizer que ficamos emocionadas não basta. Sentimos o apelo e ficamos tocadas pelo Espírito de Deus, a continuarmos a missão, no dia-a-dia de nossa vida e continuarmos a formação, com uma profunda conversão e renovação de vida, renovando o ardor pela identidade com Jesus Cristo peregrino, em nossa vida consagrada como irmã MSCS.

Fizemos a experiência de ser migrante  entre tantos  migrantes em terra estranha . Sentir a alegria da acolhida e ao mesmo tempo a saudade da própria terra. Foram 40 dias intensos de graça, de novidades, de belezas naturais e de história.  Demos graças a Deus,  a  Congregação e a Província por esta  oportunidade.
Nosso abraço:  Irs.  Jandira Dametto,mscs e Zita Morandi,mscs





Quão grande Senhor são as obras de suas mãos!

                                                                                                                       Sl 65


A Comunidade Sagrado Coração de Jesus, Manaus-AM celebra juntamente com a comunidade dos Padres Scalabrinianos a memória dos 107 anos de morte do Fundador João Batista Scalabrini e os 50 anos de Vida Religiosa de Ir. Armelinda Smaniotto.


Com muito entusiasmo foi realizado nos dias 30,31 e 01 de junho o Tríduo na Paróquia São Geraldo Majella fazendo memória do testemunho de vida, oração, doação, amor e missão deixado pelo nosso fundador o Beato João Batista Scalabrini, a ser ressuscitado por cada irmã, padres, leigos e simpatizantes dessa grande inspiração e graça, que é o carisma Scalabriniano. Na fidelidade em renovar o sim de cada dia, Ir. Armelinda, expressou à força de seu Lema de consagração: N’Ele tudo posso!  Propagando a característica da vida de Scalabrini: “É impossível parar”. Como parar enquanto o mundo caminha depressa e deixar de dialogar com o mundo moderno? Impossível! Hoje, como scalabriniana, percebe –se  cada vez mais a necessidade de “ser” o Peregrino que acompanha os Migrantes, tal como Jesus acompanhou os discípulos de Emaús; Faz-se necessário ser Cristo para o OUTRO, ler as mesmas situações que eles enfrentam, fazendo brotar do coração e na mente uma nova compreensão do contexto em que se está inserida. Mas para isso, tem que ser ousada, sair das próprias seguranças, desinstalar-se, é ter coragem de ser esse Cristo. Só nessa perspectiva é que vamos poder nos colocar ao lado de quem caminha, com qualidade de ação e não somente fazendo assistencialismo. Somos convidadas a fazer a experiência, dar sentido e não fazer por fazer, isso cansa. O nosso ser precisa clamar por cultivar o amor a Deus e ao próximo, esse deve ser o nosso Maior ânimo.



A noite do dia 1º seguiu reunindo no salão da Paróquia irmãs, padres e leigos para juntos  comemorarmos o tempo de doação de Ir. Armelinda.


Em unidade com toda família Smaniotto, congregação e povo peçamos que o Beato João Batista Scalabrini, Pe. José Marchett,  Madre Assunta Marchett e Maria, Mãe dos Migrantes interceda e continue caminhando e conduzindo á “Avançar para águas mais profundas”!


Ir. Armelinda Smaniotto,


Parabéns!





HÁ 50 ANOS EM SUAS MÃOS
TUDO É GRAÇA!
OBRIGADO SENHOR!
No dia 11 de setembro de 2011, em Nova Pádua, RS, celebrei com meus irmãos e familiares o Jubileu de Vida Religiosa Consagrada. Momento de “ação de graças” de alegria e entusiasmo pela vida religiosa consagrada como missionária de São Carlos Borromeo – Scalabriniana.
Celebrar os meus 50 anos de VRC, no Ano Vocacional Congregacional, significou novo encantamento e entusiasmo e, intensificou a vivência do meu projeto vocacional para um contínuo crescimento humano e espiritual.Ao Deus da vida meu obrigado! E aos meus familiares gratidão e carinho pela demonstração de tão grande amor.
Ir. Maria Tonello, mscs
Comunidade Cristo Migrante- Naviraí-MS

FINAL DE UM NOVO COMEÇO
Ir. Irma Caser,mscs
Comunidade Cristo Rei- Caldas Novas-GO


Estamos vivendo o final de um novo começo: o Ano Vocacional Congregacional.
Que maravilha! Fui escolhida, chamada para reavivar o dom que está em mim.
Esse dom, esses dons são dádivas para ofertar ao outro, o mais vezes , para a Irmã de minha comunidade ou para a irmão migrante mais necessitado.
Mas, a quanto tempo o Pai me escolheu, chamou? Quem sabe a cinco, vinte, cinqüenta anos?
É muito tempo... Mas, esse tempo é tempo que acontece a todo instante. Muitos são os chamados e o Pai não admite desculpas.
Vai uma sugestão, que pode acontecer agora, amanhã, no próximo retiro, ou... o que importa é a sua resposta, lá no seu íntimo, no mais íntimo do seu ser.
Como você vive administra, no seu dia a dia, os dons, os presentes, as qualidades que você foi agraciada pelo Pai?
A Palavra de Deus nos diz de que há um tempo para tudo. Nossa Província quer nos proporcionar mais um tempo a fim de degustarmos, saborearmos de forma concreta, vivencial, plena de amor, a Palavra de Deus, em 2 Tm. 1-6.
Vamos aproveitar o final de um novo começo?
Para bem iniciar esse novo começo, vai uma sugestão que se encontra no livro: Auto Estima, de Maria Cristina Shochi- Ed. Vozes.
A auto estima não existe em si mesma, ela é adquirida.
Para conquistar uma maior auto-estima, a sugestão é trabalhar quatro características: Apreço de si;Aceitação de si;O afeto sincero em relação a si mesmo; Atenção às próprias necessidades;
Durante o processo de viver, é possível nos separarmos de nossa auto-estima. Podemos perder a imagem que temos de nós mesmos ou assimilar mensagens negativas que vem do outro ou por causa da nossa omissão em relação à honestidade e responsabilidade própria.
É bom pensar nos sucessos que alcançamos na vida e nas qualidades que os levaram a bom termo.
Obrigada pelo que você é!

Poesia: Somos Chamadas
Érica Ortiz Borges da Silva
Noviça-Campo Grande-Ms\Brasil

Eis que somos chamadas,
A acolhida do novo
Ofertamos nossa disposição
Em reavivar nossa vocação.

Anno vocacional - 2011
Nunca nos cansaremos
No mais profundo está
A vontade de continuar rumo ao novo
Sem o fundamental deixar.

Scalabrini com o coração aquecido
Pela presença do Espírito
Disse sim a sua missão
De acolher e servir aos imigrantes
Que chegaram neste chão.

Brasil terra verde, terra mãe
Que não só gera, mais adota
“Eis que estou à porta e bato”(Ap3,20)
“Eis que estou à porta e abro”

Nasceu uma esperança
Noviciado Jesus de Nazaré-Campo Grande-Ms\Brasil

Do sim de Madre Assunta e Pe. Marchetti
Que chegaram para servir















IRMÃS, VOCACIONADAS  E  LEIG@S  CELEBRAM  ANO  VOCACIONAL



Irmãs da Comunidade Cristo Migrante – Naviraí,MS,

Comunidade João Batista Scalabrini-Dourados-MS

 celebraram no dia 13 de novembro, o encerramento do Ano Vocacional Congregacional

-“Reaviva o dom de Deus que há ti”.Participaram as Irmãs: Adélia Werner e Teresinha Morandi da Comunidade João Batista Scalabrini,Irmãs Jandira; Lediomara; Maria Tonello e  Marcolina de Naviraí, os missionários leigos Scalabrinianos-MLS, equipe da pastoral dos migrantes, jovens vocacionadas e amigas



Irmãs das  comunidade  Navirai e Dourados
vocacionadas e Leigos


  Na oportunidade, comemoraram os 116 anos

 de Fundação da Congregação,

a festa do Protetor  São Carlos Borromeo,

 14 anos da beatificação de João Batista Scalabrini

 fundador da Congregação e o reconhecimento pela Congregação das Causas dos Santos, das Virtudes Heróicas de Madre Assunta Marchetti.

 Houve partilha, reflexão, celebração e  vivência  da história Congregacional,da espiritualidade Scalabriniana, inspiradas na palavra de Jesus move o coração de quem migra : “Eu era peregrino e me acolheste”

.
                                Agradecendo a Deus, pela missão que realizamos com os irmãos e irmãs migrantes.



ANO VOCACIONAL- Faz interpelações de ficar com o Senhor
“Eu te exorto a reavivar o Dom de Deus que há em t i”(2Tm 1.6)
 Gleiciane  Matos Gomes, Noviça
Noviciado Jesus de Nazaré, Campo Grande-MS\Brasil.
  Refletir sobre o Dom é refletir sobre o que me move: chama\força\espírito.
Quando sou convidada a reavivar algo, significa que isto já havia antes.O que havia de aceso em mim antes de São Paulo me fazer esta interpelação? Por que ele me faz tal advertência?
 Descobri que a motivação que eu tinha não estava tendo a mesma intensidade que antes, muitos eram os meios que me proporcionavam tal desanimo. Primeiro começou com a oração, depois a convivência comunitária e outras situações que refletiam em mim e nas relações com as pessoas. O ano vocacional está possibilitando um novo discernimento diante da minha opção de vida, um novo encontro comigo e com o autor de minha vocação. Santa Clara em suas mensagensdiz: “Não perca de vista seu ponto de partida”.Reavivar esta chama que está dentro de mim, é voltar ao meu primeiro Amor, que surgiu a partir de uma experiência que às vezes não consigo explicar.
E voltar ao primeiro amor não é simplesmente lembra-lo, mas vivencia-lo novamente.  Como os discípulos de Emaús, peço :  “ Fica Comigo Senhor”  .
O ano vocacional me faz esta interpelação de ficar com o Senhor. E ficar com Ele não é fácil, pois exige, sobretudo, silêncio interior. Silêncio que me ajude a renunciar minhas paixões, minhas seguranças miseráveis que matam muitas vidas. Confesso que não é fácil, mas não é impossível.

O cartaz do ano vocacional(Ir. Elda B.) traz uma reflexão muito clara sobre o grande significado da cruz. Cruz muito amada pelo Nosso Fundador João Batista Scalabrini, que sofrendo as últimas consequências da missãocolocava tudo junto aos sofrimentos de Jesus e com Jesus .               E esta mesma cruz fui chamada a abraçar, não renunciá-la, mas encarná-la, amá-la e tudo por Ele. E esta espiritualidade me deixa mais tranqüila, não ausente de sofrimentos, mas os acolho, pois  eles  fazem parte  do plano de Deus.
Descobri também o grande segredo da perseverança na busca de reavivar o Dom. Só persevero se tenho Fé de que fui muito amada no mais íntimo do coração de Deus e que é  Ele quem   me  chamou a esta missão. Não é por acaso, sendo assim, agirei segundo o Espírito, é Ele o  guia, mesmo que eu não queira.
 Acredito que esse projeto é de Deus? Acreditando serei feliz, pois minhas convicções e motivações vão além de meus interesses. O mais interessante  é que isso está me trazendo uma maior maturidade pessoal, espiritual e vocacional, vejo a grande graça  do Senhor em minha vida.  E Ele disse que estaria comigo até o fim, eu creio muito nisso. Ele sabe o quanto o busco todos os dias,o quanto choro e quanto rio por causa D’ele, só por Ele.

Obrigado meu amado Deus,  por me possibilitar  encontros contigo, através de gestos de amor que se faz oração.  Ò minha Santa Terezinha continue fazendo crescer em mim a grande convicção de Amor, imitando a sua grandeza, “Nada é pequeno quando é feito com amor”.
Obrigado meu amado por esta  possibilidade.     Com Amor,



 É PRECISO PARAR ANALISAR....  A RAÍZ DA GRANDE PROPOSTA

 
A proposta de acolher, compreender e vivenciar o sentido do Ano Vocacional Scalabriniano foi para mim um incentivo que se manifestou em diferentes momentos, de diferentes modos. Na escuta da Palavra deixei-me invadir por Ele, por seu amor fortalecendo a minha fé. Entreguei-me como sinal de adesão intensa e pessoal a Cristo. Os diálogos edificantes e testemunhos surpreendentes possibilitaram um contato mais próximo da realidade de cada uma de nós, noviças e irmãs.
Senti que a nossa comunidade do noviciado Jesus de Nazaré conseguiu até o momento sustentar e fazer a experiência eficaz que a ocasião pede no cotidiano.
Todo aprofundamento ajudou a reavivar em mim o espírito que anima a buscarformas criativas de fidelidade e de resposta concretas ao carisma scalabriniano.
Percebi que se faz necessário ser audaciosa para responder aos desafios pertinentes da mobilidade no aspecto territorial e vocacional.
Ao decidir como preparar cada celebração, inspiradas pela ação do Espírito Santo empregamos desde o início: entusiasmo, vontade e todo conhecimento adquirido nesse tempo de formação e experiência de Deus.Pois, vimos que cada acontecimento requeria ações concretas, simbolizadas por mãos organizadas, com a intenção de abrir espaços, motivar os jovens a querer descobrir e cultivar a sua vocação.
Juntas anunciamos: Jovem, Deus acredita em Ti! Acreditamos e sentimos que houve comunicação. Pude repetir com maior autenticidade e convicção “Eis-me aqui, envia-me”.
Somente ouvidos atentos, olhos abertos e coração ardente permitem ao amor ser mais forte e tão entusiasta possibilitando redescobrir o caminho da busca. É Deus que mais uma vez chama: “Não foste vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e designei para ides produzir frutos e para que vosso fruto permaneça” (Jo 15, 17)
Como Noviça Scalabriniana me pergunto: que proposta tenho feito para os jovens? Será que lhes proporciono sentir o que estou vivendo como opção de vida? Como resposta percebi que os jovens atualmente vivem experiências religiosas, mas vivem do seu jeito, no seu mundo. É tempo de estar com eles. Permitir aos mesmos sentirem verdadeiras experiências de fé. Vejo que não basta investir em folders ilustrados, caríssimos se falta o testemunho: o “ser”.
Peço ao Senhor que através do seu Espírito guiou e acompanhou com amor e fidelidade os seus discípulos, que me ajude a continuar vivendo esse tempo de graça, mesmo constatando limites,  reconheço os avanços e esperanças. Eis uma vida que se doa com gratuidade!
Fazer memória da minha história vocacional, das vivências que marcaram a minha caminhada é retomar ao próprio manancial da vida, no qual se nutre o fervor dessa opção: Jesus Cristo.
Em unidade e preces,                                                       Monica Aparecida F. Curado
                                                                                           Noviça - Campo Grande-MS
                                                                                                                       .



ANO VOCACIONAL CONGREGACIONAL SCALABRINIANO
“Por este motivo o convido a reavivar o dom
  De Deus que está em ti “... (2Tm 1,6)
Busquei vivenciar este ano vocacional como um momento de revitalizar as energias do chamado/ da vocação presente em cada uma de nós formandas e irmãs.
Com o passar do tempo a impressão que tenho é que na caminhada que vamos realizando as energias vão sendo consumidas e o dom que nos é concedido já não é mais novidade a cada dia, mas se torna algo rotineiro, corriqueiro. Muitas vezes esquecemo-nos de ser mais grata para com o nosso criador que nos concedeu esta dádiva, esta graça do chamado, então fazemos da nossa vocação simplesmente um serviço, ou seja, somos vocacionadas para o fazer e não para o ser.
Acredito que a Congregação pensou, refletiu esta proposta para percebermos como anda o nosso Espírito vocacional, estamos conscientes que é preciso reanimar as nossas forças e nossa opção? A final de contas é este Espírito renovado que precisamos repassar para as vocações futura, é necessário transmitir um testemunho autêntico.

Ceyla N. Prado-Noviça
Noviciado Jesus de Nazaré
Campo Grande, MS\Brasil



O dom que tenho é o mesmo? Ou cresceu e se transformou? Ou ainda fixou-se?
Sabemos que a motivação para a VRC precisa permanecer constante e atuante, mas este Espírito precisa ser renovado diariamente, continuamente.
Contudo, vivenciar este ano vocacional congregacional scalabriniano foi um despertar para que eu repensasse os passos que estou dando e as motivações que está me guiando.
Todavia confirma para nós que há um dom de Deus presente e atuante e precisa agir arduamente em nossos corações e em nossas vivencias e isso não deve tornar-se uma rotina, mas, é preciso ser reavivado porque está impregnado em nós.
Reaviva o dom da vida, reaviva a vocação  Transformando toda a história e da Congregação...



Comunidade Sagrado Coração de Jesus –Manaus –AM
“...reaviva o dom de Deus que há em teu coração.”
 O Ano Vocacional Congregacional para as Irmãs Osani da Silva, Ir. Rosa Maria Zanchin e  Ir.Arceolídia S. de Souza, foi vivenciado em atividades celebrativas comunitárias:
Ir.Arceolidia /Voc. Ioneida e Ir.Rosa Maria
Ø  no mês de março nos dias 19 a 21 o despertar vocacional refletindo-se o tema: Dimensão humana e Cristã estiveram presentes 80 jovens da Arquidiocese de Manaus. A partir deste, originaram encontros formativo mensais com as jovens para acompanhamento vocacional, na Paróquia Santa Monica.
Ø  na Paróquia Nossa Senhora da Saúde- JurutiPrelazia de Óbidos-PÁ.  realizou-se encontro com os jovens estudantes da comunidade Santo Antônio – Ingrácia - PA. Refletiu-se tema da vocação e compromisso comunitário, caminho do cristão e conhecimento através das visitas as famílias das jovens vocacionadas.
Ø  no dia 19 de junho realizou-se retiro espiritual,aprofundando o tema: Discípulos Missionários, segundo Documento de Aparecida, estiveram presente 17 jovens estudantes do colégio Bom Pastor.
Ø  na Arquidiocese de Manaus, pela realização do Iº Congresso Vocacional. Com objetivo de reavaliar a caminhada vocacional local na ótica do ver, julgar e agir, a partir do Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus. Com objetivo de celebrar a caminhada Igreja, avançar na reflexão em busca de uma com­preensão ampla e aberta, aprofundando ao compromisso de todos os  batizados animar as vocações na perspectiva do discipulado e da missionariedade.

Irmãs Osani e Arceolidia encontro de Jovens
 Estas e outras atividades foram complementando a nossa opção de vida. Estamos convencidas de que o encontro com a pessoa de Jesus Cristo, plenifica a nossa vida e nos ajuda a perseverar na vocação Scalabriniana, de servir o povo em mobilidade.
 Afirmamos que frente aos desafios  da missão urge a necessidade  de aprofundar  a vivência  da mística e da espiritualidade Scalabriniana, que o ano vocacional convocou   para fortalecer o nosso testemunho do amor fraterno e das atividades missionárias realizados  no  seguimento e na configuração  a  Jesus Cristo .


Irmãs da Comunidade Sagrado Coração
De Jesus- Manaus- Ano 2011

CELEBRAÇÃO DO ANO VOCACIONAL
“Reaviva o dom de Deus que há em ti.” (Rm 1.6)

         Em comunhão com o convite no sentido de reavivar o Dom da Consagração-Missão Scalabriniana, a Comunidade João Batista Scalabrini de Dourados, Mato Grosso do Sul, vivenciou os seguintes momentos:
Irmãs  e  Lideranças no encontro.
·       Dia 27 de novembro de 2010, durante o Seminário Diocesano de estudo e preparação da Campanha da Fraternidade 2011, com representantes de todas as paróquias da Diocese de Dourados, realizou-se o lançamento do Ano Vocacional.
·       Dia 29 de maio de 2011, junto à Assembléia Anual da Conferência dos Religiosos do Brasil-CRB, núcleo de Dourados, a celebração eucarística com a festividade do Jubileu de Ouro de Adélia Werner. Houve divulgação do Carisma da Congregação e do Ano Vocacional, com a presença das Irmãs do regional da Superiora Provincial eleita Irmã Glória Dal Pozzo.
·       Dia 29 de maio de 2011, participação da celebração eucarística na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Dourados, divulgação do Ano Vocacional e do Carisma Congregacional.
·       Dia 30 de maio de 2011, encontro das comunidades do Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Naviraí e Dourados), com a presença da Irmã Glória Dal Pozzo e Irmã Rosane Costa Rosa, coordenadora do serviço de animação vocacional na província, para manhã de espiritualidade e convivência, partilha de vida e lazer.
·       Dia 30 de maio de 2011, durante a celebração eucarística na Paróquia São José, em Dourados, participação das Irmãs, projeção de slides, divulgação do Carisma e Ano Vocacional, com testemunho de vida da jubilanda.
·       Dia 31 de maio de 2011, realizou-se atividades com adolescentes e jovens na Escola Municipal Prefeito Luiz Antônio Álvares Gonçalves, no Jardim Novo Horizonte, Dourados-MS. Além de projeção de slides, palestra sobre vocação e Carisma, falou-se do Ano Vocacional com o testemunho pessoal de vida da jubilanda.
·       Dia 31 de maio de 2011, na Paróquia Bom Jesus, Dourados-MS, as Irmãs da comunidade e a animadora vocacional da província participaram da celebração eucarística divulgando o Carisma da Congregação e falando do Ano Vocacional.
·       Nos dias 14 a 17 de julho de 2011, realizou-se triduo vocacional com divulgação do Carisma e Ano Vocacional, na Vila Ely, Farroupilha-RS, em preparação à celebração do Jubileu de Ouro de Irmã Adélia Werner junto à comunidade e família.




Ano Vocacional - Comunidade Carlista Scalabriniana
Ji-Paraná, RO - Brasil

o   O ano Vocacional na Comunidade foi um  motivo de  deixar-nos conduzir pelo Mestre e Pastor, em caminhos novos com o compromisso missionário de  sermos sal e luz. Intensificamos   ações  que   propiciaram encontros  pessoais e comunitários, estimulando a sermos ousadas e cheias de esperança num projeto  de  fraternidade. Desenvolvemos atividades  nas comunidades, junto às crianças, adolescentes, jovens e grupos de estudantes, numa semana de reflexão e atividades relacionadas a temas vocacionais, ressaltando sempre o carisma Scalabriniano, culminando com a celebração Eucarística, partilha de  experiências de vida matrimonial de um casal, de um sacerdote e uma religiosa.
o   A comunidade motivada e comprometida pelo espírito  fraterno, sentiu que o ano vocacional deverá ter a sua continuidade e desta forma, qualificar o nosso Ser Consagradas,  para  respondermos aos desafios da missão que a Igreja nos confiou, o serviço missionário junto aos migrantes, imigrantes, retornados e refugiados.

 Ir. Maria de Ramos Guimarães, mscs
Animadora Vocacional da
 Comunidade Carlista Scalabriniana

Irmã Ana Maria Delazeri,mscs
Comunidade João Batista Scalabrini, Dourados-MS




VIVER INTENSAMENTE O DOM DE DEUS – VOCAÇÃO E ENVIO

Irmã Rosane Costa Rosa,mscs
Animadora Vocacional da Província
Maria, Mãe dos Migrantes – Várzea Grande -MT

          Viver intensamente o Dom de Deus, através das experiências de vida e de fé, vai nos fortalecendo na vocação. Mas o que nos une é a Missão, que Deus nos confiou e pela qual,  construímos  na  fidelidade  do  amor do Pai,  junto  ás pessoas em mobilidade.
          Na missão o qual fomos chamadas, somos convidadas a viver  o seguimento  de Jesus Cristo, o peregrino do Pai.   
         Jesus Cristo não veio para ser adorado, veio para ser seguido. Ele vai passando... sabe onde chegar... Ele e o caminho, a verdade e a vida. Mestre, onde moras? Vinde e vede! Jesus Cristo não nos chama para a renúncia, ELE nos chama para dar frutos.   
        A igreja proclama em seu documento Lumem Genthiun, “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias” das mulheres e dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e necessitasos, em nosso caso dos migrantes, de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos e discipulas de Cristo. Na  missionária Scalabriniana, essa realidade encontra eco no seu coração, compreende as culturas e é capaz de entrar no mundo do outro  acolhê-lo e serví-lo, participa  de seus sofrimentos e alegrias, problemas e esperanças.
 A comunidade  formada por irmãs, que evangeliza pelo modo simples de viver na fraternidade, guiadas pelo Espírito Santo na sua peregrinação cotidiana nutrida pela  Palavra de Deus e pela Eucaristia, semmedo vai e anuncia  sem medo  o novo Reino de Justiça  e solidariedade. Por este motivo, celebrar o ano vocacional  foi confirmar em nós o dom do Espírito, qualificando a opção que fizemos e a missão que realizamos.
         Irmãs obrigada pelo dom da vocação de cada uma, que somando, sentimo-nos fortalecidas nessa caminhada de partilha n mesmo dom que Deus nos presenteou a vocação e a  missão.
        Demos graças a Deus por tudo, pela oportunidade de experienciar sua presença e seu amor em nossas vidas.
    Obrigado Senhor!

Irmãs  no momento de sua renovaçao dos Conselhos Evangélicos.


A Província Maria Mãe dos Migrantes,
celebra com alegria o
 JUBILEU   DE  VIDA RELIGIOSA  CONSAGRADA 
  Irmã Irma Caser - 60 anos,

Irmãs  Adélia  Werner, Maria Tonello - 50 anos,

 Irmã Dinair Pereira Xavier- 25 anos.

Celebraçõ das Bodas de Prata de Ir.Dinair 
 Foram vários momentos significativos   que marcaram profundamente  a  vida das Irmãs, de suas famílias, das comunidades  eclesiais  e  da Congregação.  No dia 05 de Julho  foi  o marco de  Louvor e Agradecimento pela caminhada Vocacional das Jubilandas com todas as Irmãs da Província, que  motivou ainda mais a   "reavivar o dom de  Deus  que está em cada um de nós" (cf 2Tm1,6). Outras celebrações  muito  
 fraternas e de   Jubilo foram celebradas  nas comunidades onde as irmãs  exercem sua missão  o  onde as familias das irmãs participam. Parabéns Irmãs!