Formadores
e FormadorAs participam, em Roma, do Congresso Internacional de 8 a 11 de abril
- 2015.
“Que o Filho de Deus já formado em você cresça para se tornar grande.
Ele será para você um sorriso, uma exultação, uma plenitude da alegria que
ninguém lhe poderá tirar”. (Isaac de Stella)
A Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo
Scalabrinianas marcou presença com a participação das Irmãs: Etra Modica
(Itália), Animadora Geral da Formação; Therèse Mushiya Mwamba (África),
Conselheira e Mestra das Noviças-Província São José; Vijaya Stella John Joseph
(Índia) juniorista a Roma; Maria Grace Mirabel (Filipinas), Pastoral
Vocacional, ambas Província Nossa Senhora de Fátima; Ana Paula F. da Rocha
(Brasil), Responsável do Juniorato Congregacional, Acilia/Roma.
O encontro teve o seguinte tema: Formados à vida consagrada no coração
da Igreja e do Mundo. O lema: Viver em Cristo segundo a forma de vida do
Evangelho. O Congresso iniciou com a vigília de oração conduzida pelo cardeal
José Rodriguez Carballo (OFM), secretário da Congregação. Dividido em cinco
sessões de palestras e um seminário, o encontro abordou os aspectos da missão
dos consagrados, à luz de passagens bíblicas, em um mundo cada vez mais
indiferente ao Evangelho. Os formadores eram divididos em pequenos grupos
linguísticos, ao redor de uma mesa, favorecendo a troca de experiências e a
dinâmica de pequenas comunidades, assim denominados pelos moderadores do
Congresso: Padre Amedeo Cencini e Irmã Iolanda Kafka.
O Congresso desenvolveu em forma orante, pois as liturgias eram bem
dinamizadas durante a jornada e, sobretudo, a acolhida da Palavra através da
leitura orante conduzida pela Irmã Nuria C.Benages e Pe.Gargano Innocenzo. A
escuta orante da Palavra é fundamental para a missão do formador e da formadora
na missão de formar-se e “formar” segundo a forma de vida do
Evangelho,
para serem homens e mulheres realmente livres; amadurecer a própria identidade
para poder dialogar com todas as culturas e se tornar, no hoje dos fluxos
migratórios, sinal profético de acolhimento e de comunhão.
As conferências desenvolvidas no congresso insistiram muito na
importância da formação continuada, da formação dos formadores e o
discernimento das motivações vocacionais dos candidatos e candidatas à vida
consagrada. O congresso serviu para
tomar consciência do dom de ser formadora, pois nem sempre é fácil ver a
formação e o ministério de formadores como um dom gratuito de Deus na
evangelização de nossa humanidade.
Diante do que ouvi e da minha experiência aumenta a
minha convicção de que a formação precisa percorrer este caminho da
evangelização do coração, somente assim, seremos formadas com os mesmos
sentimentos de Cristo e conscientes de que a formação não são etapas definidas,
mas uma tarefa que dura à vida toda.
Portanto, a formação é sempre um convite a amadurecer a docibilitas – literalmente
significa: liberdade ou disponibilidade da pessoa em deixar-se instruir-formar;
habilidade de aprender a aprender para encontrar-nos como uma pessoa
disponível, que se deixa formar sempre, num processo de formação inicial e
continuada. Concluo com uma expressão de P.Cencini: “quem não entende que a
formação é contínua, vive uma frustração continua”. Irmã Ana Paula Ferreira da Rocha, mscs. Responsável
das Irmãs Junioristas, Acilia, Roma, Abril 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário